25 de março de 2010

a pressão de ser "mãena"

Mãena
espécie - mana, 20 anos mais velha, com atitudes muito parecidas às da mãe.
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Era isto, que os meus manos mais novos me chamavam quando eram mais pequenitos. Trocavam as palavras, e sendo elas parecidas era habitual a mistura: oh! mãeee....naaaa! lol
Agora já tão crescidotes...é raro o engano. (: Bom isto para vos explicar, que encontrei uma descrição perfeita, do que sentimos quando perdemos de vista (mesmo que seja só por alguns segundos) a nossa cria. Eu não sou A mãe...mas já perceberam o conteúdo da palavra, certo?! Esta situação já me aconteceu, uma vez com um, outra vez com outro. É incrível a NÃO percepção das crianças, do quão perigoso é afastarem-se de nós...enfim...não posso pensar nisso, sequer...medo! Esta situação que vou transcrever é, exactamente, (sem tirar, nem pôr) o que vejo na cara da minha mãe, e sei, (mesmo sem ver) que é o que está também, espelhado na minha:
"Já vi os rostos de muitas mães nos centros comerciais, quando se viram e descobrem que os seus filhos já não estão ao seu lado. (...) como o primeiro olhar casual se transforma em pânico, como os seus movimentos se tornam mais rápidos, como a cabeça, os olhos e os membros se mexem com mais velocidade e como abandonam os carrinhos de compras para encontrarem a única coisa que alimenta verdadeiramente as suas almas. O medo, o pânico, o horror, o impulso. Dizem que uma mãe tem força suficiente para levantar um carro se dessa acção depender a vida de um filho."
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Pois bem, quem tem filhos (ou manos muito pequeninos :) sabe que é isto que nos passa pela cabeça! Esqueceram apenas de mencionar, as ondas de calor que nos invade, e tudo a girar tão depressa que ficamos à beira do desmaio... Para depois, encontrarmos os "anjinhos" no corredor dos brinquedos, a apreciar tudo distraidamente. Tadinhos...!
É mesmo muito difícil ser responsável por crianças! Quando são pequenas, então...é terrível! Mas, ninguém me tira da ideia de que é a melhor coisa do mundo (:
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"Making the decision to have a child - it's momentous.
It is to decide forever to have your heart go walking
outside your body." Elizabeth Stone
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