21 de janeiro de 2012

Sabem, a culpa não é - só - minha se o relacionamento esfriou e se ele não tinha certeza do que queria. O fim foi consequência de várias tentantivas de melhora (em vão!), do cansaço de perguntar "Tá acontecendo alguma coisa? Conversa comigo!" por diversas vezes ao perceber que já não era mais a mesma coisa e só receber - sempre - um simples "Não é nada". Em contrapartida, outros seguem por ai dizendo que sabem o que querem, mas não movem, nem por um segundo, um dedo pra mudar a situação. Dai a chance vai passando, passando, passando... e quando você finalmente se cansa de esperar e de perdoar e de acreditar em tanta balela, o outro resolve mudar. Agora? Mudar pra quê?
Em ambos os casos, a coisa mais importante que eu pude perceber é o quanto as pessoas só resolvem dar valor às outras depois que vêm elas indo embora. E como se não bastasse todas as suas tentativas de melhorar, de tentar fazer dar certo, de ser sincera (mais um vez em vão), acham que basta pedir perdão e dizer que vai ser diferente e blábláblá, pra mudar tudo que você sente hoje. Mas NÃO MUDA!
O problema de gente boba é esse: ela se joga até não aguentar mais e vai em frente até o último segundo, mas quando percebe que não vale à pena, ou que o outro não tá disposto a fazer o mesmo por você, ou que seus esforços - sozinhos - nunca vão ser o suficiente pra fazer dar certo (porque pra dar certo tem que ser bilateral!), a gente desiste. E acreditem, não há santo que nos faça mudar de idéia. Não há.
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